A AEM-MS (Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul), órgão vinculado à Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e delegado do Inmetro, tem como um dos seus objetivos a defesa do consumidor e tem várias dicas importantes na hora do abastecimento em postos de combustíveis. São elas:
– Desça do carro e acompanhe o abastecimento;
– Verifique se o bico engatado no veículo corresponde ao combustível solicitado;
– Verifique se o preço indicado na bomba de combustível é o mesmo anunciado. Saiba, que diferentes formas de pagamento, podem alterar o valor da cobrança. Fique atento se o valor informado corresponde à débito, crédito ou dinheiro;
– A bomba de combustível obrigatoriamente deverá iniciar em zero;
– Os mostradores devem estar protegidos e sem rachaduras e o dispositivo de iluminação deve estar funcionando corretamente. Nenhum dígito pode estar apagado/danificado nos indicadores eletrônicos e, no caso de bombas medidoras mecânicas, observe o correto alinhamento dos caracteres;
– O pagamento deverá ser realizado apenas após a conferência do valor a pagar e volume entregue informado na bomba medidora de combustível líquido;
– Ficou na dúvida? Exija a medida de volume, também conhecido como aferidor de 20L e solicite a conferência por ele! Todos os postos deverão possuir uma medida de volume verificada pela AEM-MS e devidamente lacrada. Atente-se para possíveis falhas de energia na bomba medidora após pedir esse ensaio;
– Tenha como referência os abastecimentos anteriores realizados em postos de combustíveis da sua confiança, pois, o volume nominal do tanque indicado no manual do veículo pode apresentar erros de até 20% da capacidade real. Quer um exemplo? 1/2 (meio) tanque nem sempre representa 50% (cinquenta por cento) da capacidade nominal. Os tanques de combustíveis possuem os mais diversos formatos para adequação aos locais onde serão instalados em cada marca/modelo de automóvel, logo os indicadores marcam a quantidade em relação ao nível da boia e não do seu volume em litros. Os indicadores de nível e computadores de bordo não são instrumentos de medição e não devem ser considerados como tal, servindo apenas para orientação de novo abastecimento.
– Abasteça sempre até o desarme automático do bico. Recomende ao frentista para não forçar a entrada de mais combustível;
– Exija sempre a nota fiscal. Observe se na nota fiscal o valor descrito é o mesmo que foi inserido no seu veículo.
Caso desconfie, denuncie para a Ouvidoria da AEM/MS, pelo telefone 0800 067 5220 de segunda a sexta, das 7h30 min às 13h30min, ou e-mail ouvidoria@aem.ms.gov.br