Substituir as lâmpadas fluorescentes pelos modelos de LED é uma forma eficiente de reduzir o valor da conta de energia elétrica, especialmente no verão, quando ela tende a ser mais cara por conta do uso mais frequente de equipamentos como o ar-condicionado e da aplicação da “bandeira vermelha” nas contas de energia.
O que pouca gente sabe é que as diferenças entre os modelos de lâmpadas de LED fazem com que elas possam ser mais ou menos econômicas. O Inmetro separou algumas dicas para que o consumidor possa fazer a escolha certa na hora da troca:
– Verifique se a lâmpada possui informações presentes na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, que indicam a potência, o fluxo luminoso, a eficiência luminosa e a segurança elétrica.
– Lâmpadas que possuem maior eficiência luminosa são as que menos consomem eletricidade.
– Entre lâmpadas que possuem a mesma potência, aquela que tem maior fluxo luminoso é mais eficiente.
– Entre duas lâmpadas com fluxo luminoso semelhante, a que tem menor potência é mais econômica.
– O tempo estimado na embalagem não significa o tempo que a lâmpada vai levar para queimar e sim o período que ela passará a funcionar com mais ou menos 70% da capacidade luminosa original.
Exemplos de selos de identificação da conformidade que mostram lâmpadas que possuem a mesma potência, porém fluxo luminoso diferente.
Outras dicas úteis
– No que se refere à tensão ou voltagem, é possível encontrar no mercado quatro opções: 12 volts (para luminárias), 127 volts, 220 volts ou bivolt. Por isso, antes de adquirir um modelo, é importante verificar qual é a compatível com a sua rede elétrica.
– As lâmpadas LED costumam ter tonalidades de cores que podem ser identificadas nas embalagens como “temperaturas de cor”, expressas em Kelvin (K). Essas “temperaturas” não estão associadas diretamente à quantidade de calor gerado pela lâmpada. Nas LED atualmente disponíveis no mercado, é comum encontrar as seguintes tonalidades:
• um tom amarelo-alaranjado, considerado “quente ou morno”, mais próximo da cor emitida pela lâmpada incandescente, sendo mais apropriado para ambientes de descanso como quartos e salas de TV;
• Um tom branco, “intermediário ou neutro”, mais comum em ambientes de trabalho;
• Um tom branco-azulado, classificado como “frio”. Essas são mais utilizadas em cozinhas, áreas de serviço e outros lugares que precisem de plena iluminação.
Vale lembrar que, ainda que o preço das lâmpadas de LED seja mais alto do que o das fluorescentes, o gasto maior na compra é compensado com a redução na conta de luz e com o baixo custo de manutenção, devido a sua maior durabilidade (dependendo do modelo, as LED podem durar até quatro vezes mais do que as fluorescentes compactas).
Esta durabilidade pode ser afetada por fatores não relacionados com a qualidade do produto, como oscilações da rede elétrica ou mau contato no ponto de instalação. Caso haja algum defeito, no entanto, a garantia das lâmpadas LED é mais longa do que as das comuns e o consumidor poderá efetuar a troca apresentando a embalagem e nota fiscal.
Além disso, as lâmpadas de LED não contêm mercúrio na sua constituição e podem ser descartadas em lixo comum, sendo mais benéficas para a saúde dos consumidores e para o meio ambiente. São, também, mais seguras – possuem um revestimento especial que impede que os cacos se espalhem pelo ambiente, preservando a saúde do consumidor – e confortáveis para os olhos, pois não emitem radiação ultravioleta e infravermelha.
Selo do Inmetro
As lâmpadas LED devem ostentar o selo de identificação da conformidade (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia) na embalagem do produto e outras informações obrigatórias, como o fator de potência e a equivalência da lâmpada LED com lâmpadas fluorescentes. Todas as informações obrigatoriamente presentes na lâmpada ou embalagem estão disponíveis na página 6 da Portaria 389/2014. Para serem autorizadas a obter os selos de identificação da conformidade, as lâmpadas são submetidas à verificação das marcações obrigatórias e ensaios tais como de segurança elétrica, desempenho e de cor, que garantem a confiabilidade do produto.
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